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Saiba o que é e para que serve o efeito anódico na radiologia

Você, em algum momento, já deve ter feito ou visto um exame de raio x, não é mesmo? Os preparos são sempre os mesmos: nada de objetos metálicos, utilizar roupa de proteção radiológica e não se mexer por alguns minutos.

Trata-se de um procedimento simples, que pode levar, no máximo, 30 minutos. Tudo depende da área a ser analisada e da modalidade de radiologia realizada.

Mas, para que os exames sejam transmitidos, e os médicos cheguem a um diagnóstico, é preciso que um processo aconteça, transformando em imagens de alta qualidade.

Conhecido por efeito anódico, ele pode provocar variações na densidade óptica das imagens, promovendo maior qualidade a elas.

Para continuar acompanhando esse assunto tão importante, basta seguir a leitura até o final. Vamos nessa!

Entenda como ocorrem os exames de raio x

Durante os exames, um feixe de raio X é produzido por meio de um gerador e, em seguida, projetado na parte do corpo do paciente que necessita de exame.

Os procedimentos só podem ser realizados se o paciente não estiver portando itens metálicos, o que inclui brincos, anéis, correntes e relógios. Afinal, eles podem interferir na transmissão dos feixes de raio x. Em alguns casos, existe a necessidade da retirada de peças de roupa, que também podem impedir esses raios de chegar ao local indicado.

Após os raios x atravessarem, imagens da área do corpo são capturadas através de um detector digital, gerando as imagens para análise. 

Porém, se elas saem escuras e com má qualidade, é sinal de que a execução do efeito anódico durante o processo está apresentando problemas.

Afinal, o que são os efeitos anódicos na radiologia?

O efeito anódico pode ser definido como um processo no tubo do aparelho de raio x que ocorre durante a realização dos procedimentos, uma vez que tal tubo conta com dois polos, sendo o negativo conhecido por catodo, e o positivo chamado de anodo, local onde o efeito anódico acontece.

Contudo, durante o procedimento, os feixes de raio x saem do aparelho por meio dos polos catodo e anodo, localizados nas extremidades e com energias diferentes. O polo anodo atua na diminuição da quantidade de radiação que é expulsa dos feixes de raio x.

Ou seja, para que o efeito anódico aconteça, é preciso que ocorra a produção de raio x.

As variações causadas pelo efeito anódico são a principal responsável por causar variações na densidade óptica da imagem que, em seguida, será transformada em um filme radiográfico. Assim, podemos afirmar que o efeito anódico atua diretamente na qualidade das imagens projetadas.

Conheça a importância desse efeito para as imagens radiológicas

O efeito anódico é conhecido por ser fundamental para a qualidade das imagens radiográficas. Isso porque ele pode ser utilizado de maneira positiva, aproveitando esse fenômeno para conseguir as melhores exposições de algumas partes do corpo, principalmente as que apresentam consideráveis diferenças na questão de espessura.

Entretanto, é um efeito favorável para a realização das melhores imagens, auxiliando, inclusive, os médicos para que, durante o diagnóstico, a imagem seja segura e de boa visualização.

Toda essa importância se dá porque o polo anodo é capaz de diminuir a quantidade de radiação emitida através do tubo de raio x. Esse processo garante menos radiação, dificultando a visualização de algo naturalmente denso.

Qualidade das imagens radiográficas: conheça sua importância! 

Exames radiográficos são fundamentais para gerar um diagnóstico preciso, capaz de proporcionar uma visualização completa do corpo humano.

Mas um diagnóstico só poderá ser preciso se as imagens forem de alta qualidade, apresentando nitidez da estrutura anatômica na hora da análise. Confira fatores que podem interferir na qualidade das imagens do exame de raio x:

  • densidade: trata-se do grau de enegrecimento da imagem. Quanto mais elevado, mais escura a imagem aparecerá;
  • contraste: diferença de densidade nas regiões adjacentes de um exame de raio x, deixando os detalhes mais claros;
  • detalhe: quanto mais nítido, mais claro será para examinar os detalhes dos tecidos;
  • distorção: ocorre quando a imagem cria uma representação de tamanho ou formato do tecido analisado de forma errada;
  • ruído: nada mais é do que uma variação de densidade do fundo da imagem, fazendo com que ela tenha um aspecto granulado, podendo, inclusive, dificultar diagnósticos.

Com tantos detalhes, ficou fácil entender como o efeito anódico funciona, os cuidados e, principalmente, a sua importância durante a realização dos exames, não é mesmo?

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