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Ressonância magnética na medicina veterinária: o avanço para diagnósticos neurológicos

A ressonância magnética (RM) tem transformado o dia a dia da medicina veterinária, proporcionando uma visão cada vez mais detalhada e precisa das estruturas internas dos animais.

Sobretudo na área neurológica, este exame de imagem permite a identificação, a avaliação e o tratamento de doenças com uma precisão e excelência.

Todo esse avanço gera a possibilidade de diagnósticos precoces e tratamentos personalizados de última geração também para os animais. Siga a leitura deste conteúdo e saiba tudo sobre o assunto. Vamos nessa!

Entenda a ressonância magnética

A ressonância magnética é uma técnica que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens das estruturas internas do corpo. Diferentemente do raio X, não faz o uso de radiação ionizante, deixando o procedimento mais seguro.

No meio veterinário, o equipamento de ressonância magnética é adaptado para atender pequenos animais, como roedores, e os de maior porte, por exemplo, equinos.

Para sua realização, o paciente precisa estar imóvel. Por isso, pode-se ter a necessidade de sedação ou anestesia, tudo para evitar movimentações que possam comprometer a qualidade das imagens. 

A RM é um procedimento simples, focado no bem-estar e no diagnóstico precoce dos pets.

Ressonância magnética e o diagnóstico neurológico nos animais

Assim como as pessoas, os animais também apresentam sintomas complexos e condições difíceis de serem diagnosticadas por meio de um exame clínico comum.

Distúrbios como epilepsia, doenças degenerativas e infecciosas, tumores ósseos e comorbidades na medula espinhal podem necessitar de um exame mais detalhado, analisando cuidadosamente as estruturas neurais dos animais.

Com isso, a RM é fundamental para o diagnóstico de condições neurológicas, realizando análises de maneira precisa:

  • Convulsões: a RM ajuda a visualizar tumores, malformações e áreas de inflamação que podem estar relacionados a episódios de convulsões desconhecidas dos animais.
  • Doenças degenerativas: algumas raças de cães, por exemplo, são predispostas a doenças degenerativas da coluna. Assim, a ressonância ajuda a avaliar a extensão dessas alterações, monitorando a progressão da doença com o passar do tempo.
  • Hidrocefalia: comum em animais de pequeno porte, é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de líquido no cérebro. Por meio da ressonância magnética, pode-se medir a quantidade de líquido e identificar a necessidade de possíveis intervenções.
  • Lesões traumáticas: animais podem sofrer traumas e terem lesões no cérebro. Com isso, somente a RM permite que o médico veterinário analise a extensão das lesões e determine o melhor tratamento.

Toda essa precisão das imagens permite a visualização das mais diferentes partes do sistema nervoso dos animais, o que inclui o encéfalo e a medula espinhal. Tudo contribui para diagnósticos exatos e um planejamento correto de tratamento.

Saiba quais os desafios e as limitações da ressonância magnética veterinária

Conhecida por proporcionar inúmeros benefícios, a RM também pode gerar desafios para a medicina veterinária. O primeiro deles é o custo, um fator determinante, considerando que os exames são mais caros, demandando um investimento significativo para os tutores e as clínicas veterinárias.

Em segundo lugar, o procedimento demanda que o animal esteja imóvel o tempo todo, podendo ser difícil realizá-lo sem sedação ou anestesia, um procedimento que pode aumentar ainda mais os custos e proporcionar risco aos pets.

Outro desafio é a disponibilidade do equipamento de ressonância magnética especializado em clínicas e hospitais veterinários. Em muitas regiões, o acesso a esses exames é limitado, fazendo com que os tutores precisem se deslocar a grandes centros para a realização do exame.

Por fim, a interpretação das imagens demanda experiência e especialização, exigindo dos veterinários experiência na hora de realizar os diagnósticos.

O futuro da RM na medicina veterinária

A evolução da RM veterinária não para, trazendo avanços significativos. Os novos equipamentos e as técnicas de imagem são capazes de explorar e estudar cada vez mais as doenças neurológicas nos animais.

Assim, pode-se oferecer ainda mais informações sobre as atividades cerebrais e a estrutura da medula espinhal, possibilitando um diagnóstico ainda mais detalhado.

Além disso, a RM facilita a detecção precoce, o planejamento cirúrgico e a administração de tratamentos personalizados para doenças neurológicas nos animais. Há alguns desafios ainda presentes, mas a tecnologia existe para beneficiar cada vez mais animais.

Esperamos que este conteúdo tenha sido esclarecedor. Lembramos que a ressonância magnética é indispensável para uma melhor qualidade de vida dos animais, e os principais aparelhos você encontra aqui. Fale com o nosso time de especialistas!

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