BLOG

Saiba como a IA pode reduzir erros humanos nos diagnósticos por imagem

Os avanços da Inteligência Artificial (IA) estão revolucionando cada vez mais a área da saúde, e um dos campos mais beneficiados é o setor de diagnósticos por imagem, que inclui radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas, por exemplo.

Isso porque uma interpretação incorreta ou imprecisa dessas imagens pelo profissional pode atrasar diagnósticos, comprometer tratamentos e, em caso mais graves, colocar o bem-estar ou a vida do paciente em risco.

Neste cenário, a IA surge como uma poderosa aliada na hora de reduzir os erros humanos, aumentando a precisão e a eficiência das análises e interpretações. Mas você sabe como a Inteligência Artificial atua nesse processo e por que ela é tão promissora?

Continue a leitura atentamente e saiba tudo sobre o assunto!

Os desafios dos erros humanos em um diagnóstico por imagem

Mesmo tendo uma alta qualificação dos profissionais de radiologia atuando com diagnósticos por imagem, o erro humano é comum. O excesso de exames para analisar, a fadiga, a infraestrutura, as condições de trabalho e até fatores emocionais podem influenciar de maneira negativa a interpretação das imagens.

Em meio aos erros mais comum, destacam-se:

  • falsos negativos: quando uma lesão ou anormalidade acaba sendo ignorada ou não identificada;
  • falsos positivos: quando algo é interpretado de forma errada como sendo uma patologia;
  • erros de localização ou classificação: quando a lesão é identificada, mas mal classificada com relação ao seu tipo ou à sua gravidade.

Os erros podem gerar consequências significativas, como atraso no tratamento, intervenções desnecessárias e agravamento de doenças silenciosas, tornando necessário que esses profissionais tenham um suporte tecnológico para melhor atender, diagnosticar e tratar os seus pacientes.

Entenda como a Inteligência Artificial age nos exames de imagem

A IA na saúde, principalmente nos diagnósticos por imagem, faz o uso de algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) e aprendizado profundo (deep learning) – ou seja, ela é “treinada” e atua com uma consistente base de dados.

É fundamental compreender que esses sistemas são alimentados com muitas imagens rotuladas, permitindo que eles aprendam padrões, anomalias e estruturas associadas às mais variadas condições clínicas. 

Além disso, a Inteligência Artificial pode:

  • detectar, de forma automática, anomalias nas imagens médicas;
  • realizar a comparação de padrões, baseando-se em bancos de dados de muitos casos;
  • classificar as lesões ou alterações pelo seu tamanho e sua gravidade;
  • propor diagnósticos diferenciados, baseando-se nas análises visuais e estatísticas;
  • gerar alerta de inconsistências ou suspeitas que possam passar despercebidas.

Um exemplo da aplicação da tecnologia é a IA na mamografia. Nela, os algoritmos são treinados e capazes de identificar massas com alta precisão, auxiliando o profissional a detectar precocemente o câncer de mama, mesmo em estágios iniciais, que poderiam passar despercebidos pelo olhar humano.

Outros benefícios significativos da IA na radiologia são:

  • Redução de erros: a tecnologia promove melhorias para a detecção de doenças, reduzindo falsos positivos e negativos.
  • Mais velocidade: os algoritmos têm a capacidade de analisar milhares de imagens em poucos minutos, acelerando, por exemplo, o tempo de resposta e liberação dos laudos.
  • Padronização das análises: a IA conta com critérios consistentes, reduzindo possíveis variações entre as análises dos profissionais.
  • Diagnóstico precoce: permite que sejam detectadas doenças em estágios iniciais, aumentando o sucesso do tratamento e as chances de cura. 

IA como ferramenta de apoio, e não de substituição humana

É de suma importância salientar que a Inteligência Artificial não veio para substituir os profissionais de saúde, mas, sim, atuar como um segundo olhar ou um assistente digital altamente capacitado.

O foco é reduzir a variabilidade dos diagnósticos, apoiando os profissionais com dados objetivos e evidências.

Um estudo realizado pela Revista Frontiers in Artificial Intelligence, mostrou que a IA pode, sim, auxiliar os profissionais não especialistas, reduzindo falsos positivos e melhorando a interpretação das imagens. Como resultado, um impacto positivo na qualidade dos diagnósticos.

Portanto, a tecnologia permite que os profissionais atuem mais bem amparados, promovendo maior precisão, eficiência operacional e qualidade no cuidado com os pacientes.

Radiologistas, hospitais, clínicas e centros de diagnósticos que investirem na IA de maneira estratégica, podem estar mais preparados na hora de oferecer serviços rápidos, seguros e eficientes.

Lembre-se: a IA não elimina o profissional humano, mas o apoia. 

Mais conteúdos como este, você encontra acessando nosso blog. Em caso de qualquer dúvida sobre o assunto, clique aqui e fale com o nosso time.

Mais Conteúdos
Privacidade e segurança de dados em diagnósticos com IA: veja como garantir a proteção dos seus pacientes
Como implementar o Vuno Med-Chest X-ray e melhorar o diagnóstico de doenças pulmonares?
Saiba como a IA pode reduzir erros humanos nos diagnósticos por imagem