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Entenda como é realizada e para que serve uma ressonância magnética de crânio

A ressonância magnética (RM) de crânio é um exame de extrema importância na área da saúde. Sendo um procedimento rápido, indolor e sem a utilização de radiação ionizante, ela utiliza campos magnéticos para gerar imagens detalhadas do cérebro e tecidos ao seu redor.

Neste conteúdo, será possível entender como ela ocorre, para que serve e muito mais. Tenha uma boa leitura!

Importância da ressonância magnética do crânio

A ressonância magnética de crânio é um exame que avalia de maneira detalhada as estruturas intracranianas, o que inclui cérebro, tronco cerebral, nervos cranianos e vasos sanguíneos. Trata-se de um procedimento que serve para diagnosticar e monitorar condições clínicas importante, como:

  • acidente vascular cerebral;
  • tumores cerebrais;
  • esclerose múltipla;
  • lesões traumáticas no crânio;
  • infecções cerebrais;
  • aneurismas;
  • malformação arteriovenosa.

Um exame de imagem altamente detalhado e não invasivo, a ressonância magnética utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para formar as imagens do cérebro e das estruturas ao seu redor.

Com alta resolução das imagens fornecidas pela RM, os profissionais podem ter uma visualização mais assertiva das estruturas cerebrais, fundamental para detectar precocemente anomalias ou outras condições dos pacientes que poderiam passar despercebidas em exames mais simples.

Lembre-se de que a RM é um exame crucial, principalmente em casos onde o diagnóstico ainda é incerto, demandando precisão para o melhor tratamento ser prescrito.

Veja como esse procedimento é realizado 

A ressonância magnética é realizada de maneira segura por meio de um aparelho próprio. O seu objetivo é fornecer imagens tridimensionais e cheias de detalhes das estruturas internas do crânio, em especial do cérebro. 

Alguns elementos são importantes para a realização do procedimento:

Preparação antes do exame

O paciente é orientado pelo profissional a remover objetos metálicos, como joias, relógios, roupas com zíper ou botão de metal, uma vez que o campo magnético pode atrair esses objetos. Alguns ambientes solicitam que o paciente vista uma roupa hospitalar.

Também há um questionário sobre a presença de implantes metálicos, clipes de aneurisma, marca-passos e demais dispositivos no corpo.

Posicionamento do paciente

O paciente é deitado de costas na mesa do aparelho de ressonância magnética, tendo a sua cabeça fixada com almofadas ou bobinas especiais para que permaneça imóvel durante todo o exame.

A máquina tem altos ruídos, o que faz com que, em alguns casos, o paciente receba fones de ouvido ou tampões apropriados para reduzir o desconforto causado pelo barulho.

No exame

A mesa entra para o tubo enquanto o paciente permanece imóvel. O equipamento faz barulhos altos e repetitivos durante o exame. Além disso, o paciente pode se comunicar com o profissional por meio de um telecomunicador, para informar sobre qualquer sintoma ou desconforto.

Alguns casos, podem demandar a utilização de contraste intravenoso, focado em melhorar a visualização de estruturas ou lesões do cérebro.

Duração do procedimento

O exame é realizado em um período de 30 a 60 minutos, considerando que os mais complexos ou que demandem imagens adicionais podem ser mais longos.

Quando finalizado, o paciente é retirado da mesa e recebe as orientações necessárias, retornando imediatamente às suas atividades cotidianas.

Afinal, para que serve uma ressonância magnética de crânio?

De forma bem simples, a ressonância magnética de crânio serve para examinar o cérebro, mas, também, as estruturas que o rodeiam, podendo diagnosticar e avaliar condições neurológicas diversas.

O exame é muito solicitado para pacientes que apresentam sintomas de dores de cabeças persistentes, convulsões, tonturas ou outros sinais que alertam para um possível problema no cérebro. 

Ademais, é uma ferramenta mais que essencial para os setores de neurologia e neurocirurgia, proporcionando informações detalhadas e críticas para o diagnóstico e o tratamento de condições responsáveis em afetar o cérebro.

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