EPIs na radiologia: saiba quais são e as maneiras seguras de se proteger

O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na radiologia é obrigatório, pois eles oferecem proteção aos profissionais contra as radiações.

Os pacientes também devem ser beneficiados com EPIs, considerando o seu bem-estar e a segurança durante a realização de um exame radiológico.

O termo radiação pode assustar (afinal, pode gerar riscos para a saúde), mas, com o uso dos equipamentos corretos, esse risco é minimizado. Continue a leitura e entenda melhor o assunto.

Importância dos EPIs na radiologia

O uso dos EPIs na radiologia, como em qualquer outra atividade que venha proporcionar riscos às pessoas, é fundamental.

Falando especificamente da radiologia, esses equipamentos garantem a segurança dos profissionais com relação à radiação ionizante. Isso porque a exposição repetida ou prolongada pode causar efeitos adversos na saúde.

Além disso, outras razões mostram o porquê de esses itens serem tão importantes. Entenda:

  • Minimiza a radiação dispersa: a radiação dispersa é um efeito bem comum nos procedimentos radiológicos. Nesse caso, os EPIs podem minimizar a exposição a esse tipo de radiação.

  • Oferece segurança ocular e cutânea: os equipamentos de proteção evitam que a radiação atinja os olhos e a pele, áreas muito sensíveis.

  • Está em conformidade com as normas e regulamentações: o uso dos EPIs é obrigatório na radiologia, devendo estar em conformidade com normas e regulamentações de segurança. O não cumprimento de alguma delas pode resultar em penalidades e, principalmente, causar danos à saúde dos profissionais e pacientes.

Em resumo, os equipamentos de proteção individual são cruciais para a segurança de todos, minimizando os riscos associados à exposição ionizante e promovendo práticas de trabalho mais seguras.

Afinal, quais riscos a falta dos EPIs pode causar?

A não utilização dos EPIs faz com que o indivíduo tenha uma maior exposição à radiação, um grande problema, principalmente por ser um risco silencioso. 

É fundamental entender que a exposição à radiação ionizante não deixa sequelas visíveis de imediato, como um corte. Ou seja, o desenvolvimento e aparecimento delas é a longo prazo, o que pode dificultar os tratamentos.

A partir do momento que os profissionais não fazem o uso dos EPIs, estando constantemente em contato com essas radiações, o DNA das células humanas pode ser afetado, causando problemas sérios como infertilidade, catarata, manchas na pele e câncer.

Por isso, indica-se a proteção, em especial, de algumas partes do corpo consideradas sensíveis, como olhos, tireoide, sistema reprodutor e medula óssea. Mas, de uma forma geral, é preciso se atentar e sempre estar munido e protegido com os equipamentos indicados.

Conheça os EPIs obrigatórios para a radiologia

Como pudemos entender até aqui, o uso de EPIs na radiologia é fundamental, minimizando a exposição à radiação e protegendo a saúde dos profissionais e pacientes. 

O uso correto, atrelado a treinamentos de segurança regulares, pode garantir um ambiente de trabalho cada vez mais seguro. Para que você entenda ainda mais sobre o assunto, separamos uma lista com os principais equipamentos, confira:

Avental de chumbo

Os aventais de chumbo são os principais equipamentos de proteção na radiologia. Seu uso protege toda a região do tórax e abdome do profissional e também do paciente. Desse modo, evita-se que a radiação tenha contato com órgãos vitais, como o pulmão, coração e estômago.

Seu uso é exigido também em pacientes odontológicos, quando se tem a necessidade de um raio x da face. Esses aventais costumam ser pesados, com aproximadamente 5 kg, e possuem vários tamanhos e formatos para que se adaptem perfeitamente à estatura do usuário.

Óculos plumbíferos

Da mesma forma que os aventais, os óculos plumbíferos são feitos de chumbo. Mas contam com uma diferença importante, pois o chumbo é misturado ao vidro, tudo para proteger e melhorar a visibilidade durante os exames.

O uso dos óculos protege os olhos contra a radiação dispersa, mantendo a segurança ocular dos profissionais.

Protetores de gônadas

Uma exposição constante a radiações pode gerar infertilidade, por isso indica-se que os profissionais utilizem os protetores de gônadas desenvolvidos em chumbo. Assim, é possível evitar o comprometimento de células e órgãos reprodutivos, seja dos homens ou das mulheres.

Golas e protetores de tireoide

As glândulas da tireoide são muito sensíveis e bastante afetadas pela exposição à radiação. Por isso, os protetores ao redor do pescoço devem ser utilizados. Essa proteção é ainda de grande importância para a realização de procedimentos radiológicos na região da cabeça e do pescoço.

Dosímetro pessoal

Esse tipo de dispositivo serve para medir a exposição individual à radiação ao longo do tempo, podendo garantir que os limites aceitáveis não sejam ultrapassados e cause prejuízos à saúde do profissional.

Devemos salientar que os equipamentos de proteção individual são dispositivos práticos de serem colocados e não devem ser negligenciados. Regras rígidas para o seu uso devem ser seguidas pelos profissionais e repassadas aos pacientes.

Ademais, esperamos que este conteúdo tenha sido útil, fazendo com que o uso dos EPIs sejam efetivos. 

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